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EDP Art Reef

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EDP Art Reef

A primeira exposição submersa em Portugal, criada por Vhils

Se escolhemos a Terra, temos de pensar no mar.

Cuidar é criar. O projecto Art Reef alia o poder de criação de Vhils ao poder de criação da natureza. É colocar a arte ao serviço da sensibilização de todos para a defesa dos oceanos. As 13 peças desta intervenção foram criadas a partir de materiais que, noutros tempos, criaram a eletricidade que nos aquecia e iluminava. 

Materiais retirados das centrais a carvão da EDP que, hoje em dia, tem como objetivo trocar a produção de energia a partir de fontes fósseis por tecnologias renováveis. O artista transformou estes materiais em obras de arte e, por sua vez, com o tempo, a natureza vai transformar as obras de arte num ecossistema de vida subaquática. 

Esta intervenção é um diálogo entre a arte e a natureza, um princípio de re-criação, no contexto da reutilização de materiais algo recorrente na obra de Vhils, que os reinterpreta e lhes dá um sentido artístico e uma nova função. Um diálogo que se alinha com o compromisso da EDP de escolher o caminho da descarbonização. De escolher a arte como inspiração e meio de influência social. De escolher a Terra. 
 

Visita guiada

Olhe de perto o enlace da arte com o oceano e saiba como visitar esta exposição submersa, acompanhado por uma empresa especializada.

O EDP Art Reef em números
1.250m2
área da exposição
13 works
(8 de ferro, 5 de betão)
10m
profundidade mínima
5,3m
peça mais alta

Três centrais, dois países.

A matéria-prima para o recife

Central Termoelétrica do Carregado

Constituída por 6 grupos produtores, operou entre 1969 e 2010. Os grupos inicialmente operavam a fuelóleo mas, em 1997, os grupos 5 e 6 foram convertidos para queima dual, passando a poder operar também a gás natural, tornando assim a Central do Carregado na primeira unidade portuguesa a fazer a transição para um combustível mais eficiente.

Central Termoelétrica de Sines

Com uma potência de 1.256 MW, a carvão, a Central de Sines começou a produzir em 1985 e chegou a assegurar um terço da eletricidade consumida em Portugal. Já o seu encerramento, em 2021, ajuda à sustentabilidade do planeta e abre a porta para novos projetos, de energia verde.

Central Térmica de Soto de Ribera 2

Dos 3 grupos da central de Soto de Ribera, a Soto 2 funcionou entre 1967 e 2016, encontrando-se atualmente em fase de desmantelamento. Existem vários projetos em curso com o objetivo de transformar esta central num centro de produção e armazenamento de energia das Astúrias.

Corais, a base do recife

Protegidas das correntes, as peças do EDP Art Reef estão numa posição privilegiada para fazer crescer a vida no novo recife. Além de espaço para que todos os tipos de animais marinhos ali passem e se instalem, as obras de Vhils vão ter corais vivos implantados, para acelerar o crescimento do ecossistema. Um recife saudável é a prova de que há equilíbrio na natureza. 

Os corais, criados na região algarvia pelo projeto local Plant a Coral, demonstram a importância de ter os parceiros certos para reforçar a sustentabilidade. O EDP Art Reef surge graças a Vhils e aos materiais das antigas centrais EDP, contando igualmente com o empenho da Câmara Municipal de Albufeira, do Turismo de Portugal, da Marina de Albufeira, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve (CCMAR/UALG), da DGRM - Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, da APA - Agência Portuguesa do Ambiente, da Navalrocha, da Easydivers e Xavi-Sub e parceiros de produção como a Mota Engil, Lindo Serviço e AMOP. 

Vhils

Alexandre Farto aka Vhils é um artista português. Desenvolveu uma linguagem visual singular com base na remoção das camadas superficiais de paredes e outros suportes através de ferramentas e técnicas não convencionais. Descascando as camadas da nossa cultura material como um arqueólogo urbano contemporâneo, Vhils reflete sobre o impacto da urbanidade, do desenvolvimento e da uniformização global sobre as paisagens e identidade das pessoas. Destruindo para criar, formula proposições visuais poderosas e poéticas a partir de materiais que a cidade rejeita, humanizando zonas deprimidas com os seus comoventes retratos em grande escala.

Desde 2005, tem apresentado o seu trabalho à volta do mundo em exposições, eventos e outros contextos - do trabalho com comunidades nas favelas no Rio de Janeiro a colaborações com uma diversidade de reputadas instituições. Representado por várias conceituadas galerias internacionais, a sua obra encontra-se também representada em diversas coleções públicas e privadas em vários países.

O caminho da EDP rumo a um futuro verde

O nosso compromisso com o planeta abarca todos os ecossistemas, todas as fontes de energia renováveis. E a água - oceanos, mares, rios, barragens, albufeiras - é essencial nesse percurso da EDP rumo à neutralidade carbónica em 2030 e ao fim do carvão já em 2025. Nos mares, desde 2004 que integramos o UN Global Compact e subscrevemos nove Princípios para o Oceano Sustentável. Estamos igualmente comprometidos com nove dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU. Tudo isto porque nós escolhemos a Terra.

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