
EDP Art Reef
Se escolhemos a Terra, temos de pensar no mar.
Cuidar é criar. O projecto Art Reef alia o poder de criação de Vhils ao poder de criação da natureza. É colocar a arte ao serviço da sensibilização de todos para a defesa dos oceanos. As 13 peças desta intervenção foram criadas a partir de materiais que, noutros tempos, criaram a eletricidade que nos aquecia e iluminava.
Materiais retirados das centrais a carvão da EDP que, hoje em dia, tem como objetivo trocar a produção de energia a partir de fontes fósseis por tecnologias renováveis. O artista transformou estes materiais em obras de arte e, por sua vez, com o tempo, a natureza vai transformar as obras de arte num ecossistema de vida subaquática.
Esta intervenção é um diálogo entre a arte e a natureza, um princípio de re-criação, no contexto da reutilização de materiais algo recorrente na obra de Vhils, que os reinterpreta e lhes dá um sentido artístico e uma nova função. Um diálogo que se alinha com o compromisso da EDP de escolher o caminho da descarbonização. De escolher a arte como inspiração e meio de influência social. De escolher a Terra.
Visita guiada
Olhe de perto o enlace da arte com o oceano e saiba como visitar esta exposição submersa, acompanhado por uma empresa especializada.
Três centrais, dois países.
Corais, a base do recife
Protegidas das correntes, as peças do EDP Art Reef estão numa posição privilegiada para fazer crescer a vida no novo recife. Além de espaço para que todos os tipos de animais marinhos ali passem e se instalem, as obras de Vhils vão ter corais vivos implantados, para acelerar o crescimento do ecossistema. Um recife saudável é a prova de que há equilíbrio na natureza.
Os corais, criados na região algarvia pelo projeto local Plant a Coral, demonstram a importância de ter os parceiros certos para reforçar a sustentabilidade. O EDP Art Reef surge graças a Vhils e aos materiais das antigas centrais EDP, contando igualmente com o empenho da Câmara Municipal de Albufeira, do Turismo de Portugal, da Marina de Albufeira, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve (CCMAR/UALG), da DGRM - Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, da APA - Agência Portuguesa do Ambiente, da Navalrocha, da Easydivers e Xavi-Sub e parceiros de produção como a Mota Engil, Lindo Serviço e AMOP.
Vhils
Alexandre Farto aka Vhils é um artista português. Desenvolveu uma linguagem visual singular com base na remoção das camadas superficiais de paredes e outros suportes através de ferramentas e técnicas não convencionais. Descascando as camadas da nossa cultura material como um arqueólogo urbano contemporâneo, Vhils reflete sobre o impacto da urbanidade, do desenvolvimento e da uniformização global sobre as paisagens e identidade das pessoas. Destruindo para criar, formula proposições visuais poderosas e poéticas a partir de materiais que a cidade rejeita, humanizando zonas deprimidas com os seus comoventes retratos em grande escala.
Desde 2005, tem apresentado o seu trabalho à volta do mundo em exposições, eventos e outros contextos - do trabalho com comunidades nas favelas no Rio de Janeiro a colaborações com uma diversidade de reputadas instituições. Representado por várias conceituadas galerias internacionais, a sua obra encontra-se também representada em diversas coleções públicas e privadas em vários países.
O caminho da EDP rumo a um futuro verde
O nosso compromisso com o planeta abarca todos os ecossistemas, todas as fontes de energia renováveis. E a água - oceanos, mares, rios, barragens, albufeiras - é essencial nesse percurso da EDP rumo à neutralidade carbónica em 2030 e ao fim do carvão já em 2025. Nos mares, desde 2004 que integramos o UN Global Compact e subscrevemos nove Princípios para o Oceano Sustentável. Estamos igualmente comprometidos com nove dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU. Tudo isto porque nós escolhemos a Terra.