Alterações climáticas
As alterações climáticas são um dos maiores desafios do nosso tempo
A ciência fundamentou o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C como a nossa melhor hipótese para evitar os piores e irreversíveis impactos das alterações climáticas. Em 2024, as temperaturas globais ultrapassaram esse limite pela primeira vez – um único ano acima de 1,5°C não significa que os objetivos do Acordo de Paris sejam inatingíveis, mas funciona como um alerta crítico.
As projeções de aquecimento global para este século indicam que, com a implementação das políticas atuais, o mundo poderá enfrentar um aumento de 2,8°C em relação à era pré-industrial.
O desafio é imenso, mas também o é a nossa oportunidade. O sector da energia detém a chave – acelerar as energias renováveis e eletrificar os transportes, os edifícios e a indústria. O progresso está a acontecer mais rapidamente do que nunca, mas é necessário agir com ousadia e avançar ainda mais depressa para evitar um excesso permanente acima de 1,5°C.
Juntos, podemos impulsionar um futuro sustentável. O momento de agir é agora.
Os nossos compromissos para a transição energética
geração renovável em 2026-2028
CAPEX de crescimento em Renováveis & Redes em 2026-2028
até 2040
Net Zero até 2040
A EDP está a reforçar o seu caminho para um portefólio mais descarbonizado rumo ao Net Zero, investindo em Renováveis & Redes e alinhando objetivos com os fornecedores, ao mesmo tempo que implementa soluções inteligentes e verdes para os clientes.
Science based targets initiative
As metas de redução de emissões de médio prazo (2030) e de longo prazo (2040) da EDP são validadas pela Science-Based Targets initiative (SBTi) ao abrigo do Net Zero Standard.
Acelerar a nossa transição climática
Reduzir as emissões de GEE é crucial para proteger e restaurar a saúde do planeta. A EDP tem feito isso através da aceleração das energias renováveis e da descarbonização das operações, e continuará a fazê-lo.
Com base no compromisso de atingir o Net Zero até 2040 e apoiada num trabalho interno abrangente do Net-Zero Acceleration Task Force, a EDP implementou o seu Plano de Transição Climática em 2023, marcando um passo significativo rumo a um futuro sustentável.
Alinhado com o Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD), o CDP (Technical Note on Reporting Transition Plans), as recomendações do High-Level Expert Group das Nações Unidas e outros standards de melhores práticas, o Plano define a linha de base da estratégia da EDP para esta década dentro de um caminho mais amplo para atingir o net-zero, identifica ações prioritárias e aponta os principais desafios.
Abordando as fontes de emissões através de alavancas e ações críticas, o Plano de Transição Climática apresenta os esforços de mitigação necessários para garantir que a estratégia e o modelo de negócio da EDP são compatíveis com a transição para uma economia sustentável alinhada com 1,5ºC.
Agir para além da mitigação na cadeia de valor
O compromisso da EDP com o Net Zero, aprovado pela SBTi, requer a compensação das emissões residuais até 2040, em conformidade com o Net Zero Standard. A partir de 2040, a EDP terá de compensar as emissões residuais que não puderem ser mitigadas, através de remoções de carbono.
Embora as regras internacionais e nacionais ainda não estejam completamente estabilizadas e os standards de credibilidade estejam a ser definidos, a EDP está a avaliar a sua estratégia de negócio para a compensação das emissões residuais em linha com o SBTi Net Zero Standard, garantindo que o uso de créditos de carbono cumpre requisitos de integridade e adicionalidade elevados.
Parcerias globais e diálogos para avançar na ação
A EDP contribui ativamente e apoia parceiros globais comprometidos em apoiar a comunidade empresarial a responder às alterações climáticas e a avançar na transição energética.
A realidade das alterações climáticas é clara – as temperaturas globais continuam a subir, os fenómenos meteorológicos extremos colocam à prova as infraestruturas e novos riscos redefinem o setor energético. A par da mitigação, a adaptação climática é essencial para salvaguardar a continuidade do negócio e garantir a resiliência das nossas operações, apoiando a transição energética.
Na EDP, a adaptação não é opcional; é fundamental para o nosso negócio, para as nossas pessoas e para as comunidades que impactamos.
Relatório de Adaptação e Resiliência Climática
O Relatório de Adaptação e Resiliência Climática 2025 da EDP apresenta o nosso compromisso global com um futuro energético sustentável e preparado para o clima. Descubra como a inovação, a ciência e as parcerias estão a construir infraestruturas resilientes e a proteger comunidades face às alterações climáticas.
A adaptação está integrada na nossa estratégia
- Diversificar tecnologias e geografias
- Melhorar a flexibilidade energética
- Promover a hibridização
- Desenvolver a automação das redes
- Estabelecer parcerias para melhorar a modelação climática
- Investir em infraestruturas resilientes ao clima
- Adequar equipas e processos
- Melhorar a gestão de energia
- Promover a colaboração entre stakeholders
A EDP mantém o compromisso de avaliar os riscos climáticos e de garantir que as infraestruturas mais expostas são protegidas através de planos abrangentes de adaptação climática. Para apoiar estes planos, uma estrutura assente em blocos fundamentais irá enquadrar um plano global de adaptação e as iniciativas existentes numa abordagem de resposta atempada.
O compromisso da EDP até 2028 é claro: ter planos de adaptação climática para todas as infraestruturas expostas a risco climático material. Este compromisso é crucial para manter a resiliência operacional, minimizando interrupções e assegurando a sustentabilidade de longo prazo num clima cada vez mais volátil.
Integrar a adaptação climática nas operações diárias requer processos internos que promovam a eficiência operacional, juntamente com soluções inovadoras e voltadas para o futuro, moldadas tanto pela experiência quanto pela exploração contínua. O que aprendemos no passado, e o que continuamos a aprender, coloca-nos no caminho certo para o que podemos fazer no futuro.
Exemplos de oportunidades de adaptação:
Infraestruturas resilientes a inundações
A subestação de Aldaia, em Valência, permaneceu operacional durante inundações severas, graças a um projeto informado pelo risco climático.
Gestão de temperaturas extremas
As atualizações nas turbinas eólicas e nos sistemas de gestão térmica reduzem as interrupções de energia e melhoram a fiabilidade.
Soluções para escassez de água
Tecnologias inovadoras, como parafusos hidráulicos e modernização de turbinas, melhoram a geração de energia mesmo durante as estações secas.
Melhorias de materiais
Os postes de fibra de vidro e as vigas transversais poliméricas nas redes de distribuição do Brasil aumentam a durabilidade e reduzem a manutenção.
Soluções baseadas na Natureza
Parcerias com a ForestWise e projetos de reflorestamento em Portugal e Espanha reduzem os riscos de incêndios florestais e deslizamentos de terra.
Digitalização e IA
Ferramentas como a plataforma Water Board e o sistema de apoio à decisão Protheus utilizam IA e análises avançadas para otimizar as previsões meteorológicas, o planeamento e a resiliência.