Vamos limpar o mar ao largo de Sesimbra
Para nós a sustentabilidade não é uma moda, é a forma como trabalhamos. E criar um planeta sustentável para as gerações atuais e futuras passa, também, por proteger os oceanos. Por isso, juntamo-nos à Oceanum Liberandum, uma associação que atua na área da proteção dos mares, para realizar uma campanha inédita de limpeza subaquática na praia de Sesimbra: “Em Defesa dos Oceanos”. O objetivo é alertar para as alterações climáticas e sensibilizar para a importância de proteger a biodiversidade marinha.
iniciativa
Mergulhar por uma causa
No próximo dia 24 de setembro, a Oceanum Liberandum quer juntar mais de 700 mergulhadores na praia de Sesimbra para uma limpeza subaquática inédita. Com esta iniciativa pretende bater o recorde mundial do Guiness com o maior número de mergulhadores presentes numa ação de limpeza marinha.
A iniciativa tem início às 8h e qualquer mergulhador certificado pode participar. Só precisa de se inscrever - online ou presencialmente, nos centros de mergulho aderentes, - e a inscrição tem um custo de 15€.
A iniciativa em números
Plásticos: a maior ameaça aos nossos mares
Foi há cerca de 50 anos que o mundo começou a perceber que era necessário restringir a quantidade de resíduos despejados no mar. Até então - e por os oceanos serem tão vastos - pensava-se que os efeitos do lixo e dos produtos químicos era praticamente insignificante. Hoje sabemos que não é assim. A poluição é uma das principais causas da insustentabilidade dos ecossistemas marinhos e da extinção de espécies aquáticas. E a poluição por plásticos é a que mais impacto tem: os resíduos deste tipo constituem cerca de 80% de toda a poluição marinha. Na costa portuguesa o cenário é idêntico: em 2021, 90% de todo o lixo encontrado nas praias era plástico.
Microplásticos: o que são e como afetam a vida marinha
O plástico é uma das maiores ameaças aos ecossistemas marinhos. Estima-se que sejam precisos entre 500 e 1000 anos para o plástico se degradar e, mesmo assim, nunca se degrada totalmente: transforma-se em microplástico. Os microplásticos são partículas com menos de 5mm que podem ser ingeridos pelos animais, pondo em risco as espécies marinhas, e, eventualmente, causando problemas de saúde aos humanos.
Rúben Galante: um dos rostos da EDP e da Oceanum Liberandum
Foi no mar que encontrou a paz interior que procurava. Já mergulhou com tubarões-baleia, golfinhos e tartarugas. Já teve a oportunidade de ver de perto alguns dos mais bonitos recifes do mundo. Mas também já viu ecossistemas destruídos, áreas marinhas sem vida e recifes sem cor. Foi por esse motivo que, juntamente com Débora Laborde, Rúben decidiu criar a Oceanum Liberandum. Na EDP, viu uma marca que se preocupa cada vez mais com as alterações climáticas e com o futuro e foi aí que encontrou apoio para a criação da associação e deste evento de limpeza subaquática: "tivemos um apoio extraordinário da equipa com quem trabalho e da minha chefia direta. Foi muito importante olhar em volta e não sermos apenas duas pessoas com ideias inalcançáveis, tínhamos família e amigos a lutar connosco."
Proteger os oceanos está no nosso ADN
A ligação da EDP à água tem já várias décadas, desde que começámos a produção hídrica em Portugal, Espanha e no Brasil. Por isso, só uma forma de trabalhar faria sentido para nós: incluindo os oceanos no centro da nossa visão e estratégia. Assim, todas as ações que desenvolvemos têm em conta a preservação dos oceanos: investimos em energia eólica offshore e em solar flutuante offshore, somos um dos 17 membros fundadores da Global Alliance for Sustainable Energy e subscrevemos os compromissos assinados no Global Compact e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.