Na Europa, espera-se que a capacidade instalada de energia solar distribuída da EDP cresça em cinco vezes entre 2023-26. A parceria anunciada com a Navigator para um projeto solar de 17 MWp demonstra a capacidade da EDP para ser um parceiro importante para as empresas que enfrentam o desafio da transição energética.
A energia solar tem vindo a ganhar destaque nos planos europeus de descarbonização. Segundo a SolarPower Europe, a Europa instalou mais de 40 GWp de capacidade, mais 50% que em 2021. Este crescimento foi impulsionado pelo aumento dos preços de energia e crescentes tensões geopolíticas, que trouxeram à Europa um novo sentido de urgência para acelerar a sua independência energética. Em comparação com projetos solares de grande escala, o solar distribuído oferece uma contribuição mais imediata para este objetivo, uma vez que o tempo de instalação é significativamente mais reduzido.
Esta aceleração na Europa é sentida também pela EDP, que hoje atua no solar distribuído em oito países deste mercado – Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha e Polónia. À data, a EDP contratou já quase 1 GWp de capacidade na região, tendo já instalado mais de 65% dessa capacidade. Prevê-se ainda que a EDP instale cinco vezes mais painéis nos próximos três anos do que os que instalou até hoje.
Panorama da DG Solar da EDP na Europa
O parceiro das empresas na transição energética
Hoje a EDP destaca-se enquanto líder em solar distribuído entre os operadores de base europeia. Este posicionamento é fortemente sustentado por um crescimento sólido no mercado ibérico, no qual estamos presentes há quase uma década. Do total de capacidade contratada a nível europeu, cerca de 800 MWp provêm da península ibérica – uma contribuição impulsionada pelo segmento empresarial, que representa mais de 60% da capacidade contratada à EDP.
A transição está em aceleração não só em grandes empresas, mas também em PME (Pequenas e Médias Empresas), onde só no primeiro semestre do ano já foram assegurados mais de 100 MWp contratados.
A capacidade de execução da EDP no segmento empresarial tem vindo a ser reforçada por empresas de grande dimensão que nos escolhem como parceiros da sua transição energética. É exemplo a Navigator, com quem a EDP irá instalar um dos maiores parques solares para autoconsumo empresarial em Portugal, totalizando 17 MWp.
Levar a energia do sol à casa das famílias
Também o segmento residencial tem vindo a crescer e a permitir a cada vez mais famílias aumentar a sua independência energética. A EDP opera neste segmento em Portugal e Espanha e são hoje quase 130 mil as famílias que têm painéis solares nos telhados da sua casa, um número que se prevê que aumente em 40 mil painéis até ao final do ano.
A transformação da relação das famílias e empresas com a energia não começa e acaba na produção de energia solar. Este é apenas um primeiro passo para a criação de um ecossistema mais alargado de soluções energéticas que irão permitir um consumo mais eficiente.
Neste âmbito, a EDP tem vindo a expandir o seu portefólio e lançou em Portugal o termoacumulador inteligente Mixergy, que aproveita o excedente da energia solar para aquecer e armazenar a água de forma inteligente e eficiente, com poupanças de até 60% na fatura de aquecimento de água; os painéis solares em apartamentos, por serem leves e flexíveis, tornam simples e segura a sua instalação em varandas. No campo das baterias, o caminho tem sido de forte consolidação, particularmente em Espanha, onde, além da bateria tradicional, está também disponível o EDP Solar Wallet, uma bateria virtual que permite não só utilizar os excedentes gerados como partilhá-los com uma segunda casa com instalação fotovoltaica, aumentando a eficiência da instalação em cerca de 20%.
Além da aposta em produtos, a EDP tem procurado também desenvolver modelos de negócio inovadores que aceleram a transição energética.
A democratização da energia solar
Os Bairros Solares estão a democratizar o acesso à energia solar, particularmente para famílias e empresas que enfrentam limitações de investimento ou espaço.
A instalação é feita num cliente com espaço disponível – o produtor – e a EDP instala mais painéis que os necessários para autoconsumo. Em paralelo, são angariados vizinhos, que passam a receber parte da energia produzida por esta instalação.
Os benefícios são claros para os clientes EDP: não requerem investimento inicial dos participantes; permitem ao produtor reduzir em até 60% do seu consumo de energia e em até 35% para os vizinhos; e promovem a autossuficiência, a resiliência local e o envolvimento da comunidade.
Estas comunidades podem ser formadas em residências, e em empresas. É o caso dos CTT, cliente no qual iremos instalar centrais de produção em mais de 40 localizações, com capacidade para fornecer oito mil famílias e empresas.
A EDP tem cerca de 2.000 projetos em desenvolvimento em Portugal, totalizando mais de 55 MWp. Quando todos os projetos estiverem em plena operação, serão mais de 40 mil as famílias e empresas a produzir energia solar de forma local no país.
À conquista da Europa
Também nos mercados fora da península ibérica o crescimento tem sido notório: em 2021, a EDP tinha apenas 24 MWp contratados fora da ibéria, representando 7% da capacidade total contratada na Europa. No primeiro semestre de 2023, este valor ascendeu já a quase 200 MWp, representando 20% da capacidade.
Quando a EDP tomou a decisão de, em 2018, expandir a sua presença para outros mercados europeus, iniciou a sua jornada por Itália e Polónia.
No momento de entrada nestes mercados, a EDP era já uma empresa incontornável na energia solar. Não só pela presença já existente da EDP Renováveis, que operava parques solares em ambos os países, mas também pela experiência adquirida em lançar novas operações noutros mercados.
O ponto de partida foi a comercialização de energia. No entanto, o objetivo nunca foi o de ser mais um fornecedor de energia nestas geografias, mas sim o de disputar a liderança no solar distribuído. Com este objetivo em mente, a EDP entrou nestes mercados com uma proposta de valor diferenciadora: a opção de aderir ao solar através de um modelo as-a-service, no qual assume 100% do investimento na central, assim como a sua gestão e monitorização, o que se tem vindo a revelar atrativo para os clientes.
Uma das formas de acelerar o crescimento nestes mercados foi através da aquisição de empresas locais, especializadas neste setor. A primeira foi concretizada em Itália em 2021, com o investimento no Grupo Enertel – empresa de solar distribuído, focada no segmento de PME. Com esta aquisição, a EDP ganhou acesso a uma forte rede comercial que, desde 2018 havia sido responsável pela venda de mais de 350 projetos de solar descentralizado, permitindo um crescimento antecipado no país e que, atualmente, entrega cerca de 500 instalações por ano.
Graças a uma estratégia de aquisição bem-sucedida – que integra uma presença de vendas já existente com o portefólio desenvolvido da EDP – tornou-se possível oferecer soluções fotovoltaicas a um conjunto significativo de PME’s que, nos mais diversos setores, estão a apostar na sua transição energética. Entre 2021 e 2022, esta estratégia permitiu um crescimento em quatro vezes na capacidade contratada pela EDP no país. À data, são já mais de 100 MWp contratados na região e mais de 1.500 centrais solares instaladas, ativas e conectadas aos clientes e à rede nacional. Esta rápida execução confirma que a geração distribuída é uma das melhores formas de acelerar as metas de sustentabilidades da EDP, dos nossos clientes, e do mundo.
De entre os maiores projetos da EDP em Itália, destaca-se o contrato feito com a Verallia – fabricante de recipientes de vidro para alimentos e bebidas. No total, o projeto compreende cinco centrais solares fotovoltaicas em quatro regiões italianas, com uma capacidade de 15 MWp. Com 28 mil painéis solares e produção de até 16 GWh de energia renovável por ano, esta instalação permite à empresa evitar a emissão de cerca de oito mil toneladas de CO2 por ano.
Também na Polónia a EDP avançou com aquisições importantes ao seu crescimento no país e que consolidam o compromisso de acelerar a transição energética neste mercado. Em 2022 adquiriu duas empresas locais especializadas em entregar soluções fotovoltaicas a vários segmentos do mercado. A primeira foi a Soon Energy, focada em grandes empresas e clientes do setor público. À data da aquisição, a Soon Energy contava já com mais de 25 Mwp instalados em projetos por toda a Polónia e uma força de vendas local, composta por cerca de 400 agentes.
Dois meses mais tarde, foi a vez da Zielona-Energia.com – que, em polaco, significa “energia verde” e especializada em PME’s – integrar a EDP Energia Polska.
A integração destas novas empresas impulsionou o crescimento financeiro, proporcionou acesso a equipas de instalação qualificadas e fornecedores para aquisição de painéis a preços competitivos.
Em 2022, a EDP ultrapassou os 50 MWp contratados no mercado polaco, um crescimento de 10 vezes face ao ano anterior e aos quais se somam já mais 33 MWp no primeiro semestre de 2023.
A Ferrero foi uma das empresas que escolheu a EDP como seu parceiro na transição energética. O projeto compreende a construção de duas instalações para autoconsumo, com uma capacidade de 5.68 MWp, o equivalente a fornecer 1.100 casas com energia renovável durante um ano. Ocupando o tamanho de cerca de seis campos de futebol, os 10.300 painéis solares garantem o fornecimento de eletricidade verde às instalações de Belsk Duzy, a partir de onde os produtos da Ferrero são vendidos para clientes em mais de 100 países. Este investimento, feito sob o modelo as-a-service, irá poupar mais de 4.6 mil toneladas de CO2 anualmente.
Uma marca em expansão
Este ano, a marca EDP entrou oficialmente no panorama energético italiano e polaco com a sua primeira campanha focada no solar, pensada com o objetivo de aumentar o reconhecimento da marca nestes mercados e posicionar a EDP enquanto o parceiro certo para as empresas que procuram soluções de energia solar distribuída.