No Brasil, "a gente aprende a plantar, a colher e a fazer novas amizades”.
A EDP apoiou a implementação de ações de (re)educação inclusiva, no âmbito do projeto Agrofloresta do Futuro, direcionadas a jovens e idosos de algumas localidades rurais do Ceará, Brasil.
Nunca é tarde para aprender, semear e colher
A EDP apoiou o projeto Agrofloresta do Futuro, uma iniciativa que promove a (re)educação inclusiva, em algumas localidades rurais do Ceará, no Brasil.
Caucaia, São Gonçalo, Itaitinga e Sobral
Tendo em vista a proteção e a expansão da biodiversidade, foram desenvolvidos sistemas agroflorestais-modelo com 90 jovens, recorrendo a práticas sustentáveis permanentes.
Com uma forte aposta na formação, o objetivo foi assegurar que, num futuro próximo, estes possam desenvolver as suas próprias agroflorestas e garantir os seus meios de subsistência financeira. O projeto teve a duração de 12 meses.
São Gonçalo do Amarante
Nesta região, graças ao projeto Agrofloresta do Futuro, foi realizado o curso de sistemas agroflorestais (120 horas) e o curso teórico-prático de culinária em alimentação viva (40 horas). O objetivo passa por promover o aumento da biodiversidade, a produção de alimentos, o enriquecimento do solo e o relacionamento intergeracional. Contaram com a participação de 50 jovens e de 150 idosos (provenientes de comunidades apoiadas pela Associação Beneficente Casa da União – Coração de Maria).
As ações contaram, também, como a implantação de 1200 m² de agrofloresta, garantindo as infraestruturas necessárias para a produção de alimentos.
Durante as atividades, que tiveram a duração de seis meses, realizaram-se, ainda, rodas de conversa, rodas de escalda-pés, um curso de panificação e uma enriquecedora troca de experiência e saberes. “Isso aqui é uma coisa de Deus. A gente aprende a plantar, a colher e a fazer novas amizades”, desabafou um dos idosos participantes, em jeito de balanço.