No Brasil, a apoiar o restauro e readequação do Teatro Carlos Gomes.
A Fundação EDP apoia o restauro e readequação do Teatro Carlos Gomes, em Vitória (Espírito Santo, Brasil), um espaço com 94 anos de história, encerrado desde 2017, contribuindo significativamente para a revitalização do Património Cultural do Espírito Santo.
Recuperar o palco do futuro
Com o objetivo de apoiar a revitalização e a valorização do património histórico e cultural, a Fundação EDP apoia o projeto de recuperação e restauro do Teatro Carlos Gomes, o mais antigo teatro do Espírito Santo (estado da região Sudeste do Brasil), encerrado desde dezembro de 2017, devolvendo, assim, à população o seu palco mais importante.
Projetado pelo arquiteto italiano André Carloni, inspirado no Teatro Alla Scala, de Milão, o Teatro Carlos Gomes abriu pela primeira vez em 5 de fevereiro de 1927, erguido para substituir o Teatro Melpômene, que tinha sido demolido depois de um incêndio.
Em 1929, com a crise do café, o teatro foi arrendado a uma empresa e passou a funcionar também como cinema. Não muito tempo depois foi adquirido pelo Governo Estadual, que passou a administrar o espaço. Encerrou as suas portas em dezembro de 2017.
O projeto de recuperação e restauro, da responsabilidade do Instituto Modus Vivendi, contempla os elementos arquitetónicos e ornamentais, a acústica, a climatização, a modernização dos sistemas hidráulico e elétrico e a instalação de equipamentos de segurança para prevenção e combate de incêndios. As instalações receberão, também, novos camarins, vestiário, salas administrativas, cozinha e casas de banho acessíveis, com rampas e elevador para acesso a todos os andares do prédio.
A obra foi orçamentada em 20 milhões de reais, dos quais 10 milhões (cerca de 1,9 milhões de euros) são investimento da EDP, feito através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Os restantes 10 milhões de reais ficam a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A recuperação do Teatro Carlos Gomes beneficiará, principalmente, a população de Espírito Santo, no Brasil. O projeto pretende assim contribuir para a valorização e revitalização do património histórico e cultural.
Esta iniciativa faz parte do Programa Resgatando a História, do BNDES, de que a EDP é parceira fundadora. Há mais de 20 no Brasil, a EDP é hoje uma das maiores empresas privadas do setor da energia a operar no país em toda a cadeia de valor.