O papel da EDP
Os recursos naturais do planeta são finitos e, por isto, é hoje mais importante do que nunca procurar preservá-los. É esta a premissa da Economia Circular, uma aposta na redução geral do consumo, mas em paralelo, uma oportunidade de desenvolvimento de novos negócios.
A EDP reconhece a necessidade de uma Economia Circular e, por isso, tem procurado implementar esta visão nas suas unidades de negócio e encontrar soluções para que os seus principais materiais residuais possam ser aproveitados como matéria-prima de outras indústrias.
Inspirada pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 12 - Produção e Consumo Sustentáveis, a EDP assumiu o compromisso muito concreto deeliminar os plásticos de utilização única em 100% e manter uma taxa média de 75% de valorização dos resíduos, promovendo a circularidade. Mais, a EDP, nas suas atividades de construção, operação e manutenção de instalações, privilegia sempre a reutilização e as parcerias com operadores licenciados que encaminham os resíduos para destino preferencial de valorização.
Além disto, são várias as iniciativas que têm levado a EDP a pôr em prática os 5 R’s da Economia Circular.
- A constante evolução da tecnologia eólica tem ditado a substituição de turbinas de forma regular. Em 2019, por exemplo, devido à re-potenciação de um parque eólico em Espanha (Zas), 80 turbinas foram desmanteladas, das quais 22 foram vendidas e as restantes entregues a um gestor autorizado para a sua recuperação. Para além disso, 30 pás, 30 “powertrains” e muitos outros componentes foram guardados para futuro uso próprio em parques com a mesma tecnologia.
- Nas redes de distribuição EDP tem-se vindo a promover a substituição de óleos minerais por óleos vegetais, com baixo nível de toxicidade e melhor capacidade de biodegradação.
- Através do projeto Second Life, a EDP Inovação, juntamente com a Labelec, conseguiram construir uma bateria a partir de módulos de carros usados. O objetivo é que, no futuro, estas baterias possam ser usadas, como se novas se tratassem.
- O gesso é um resíduo que, se não for reutilizado, acaba depositado em aterros. Um bom exemplo deste reaproveitamento de gesso é a Central Elétrica de Sines - em 2017, para um consumo de carvão de 3,6 milhões de toneladas, foram produzidas 140 mil toneladas de gesso, vendidas depois no mercado nacional e internacional.
- Também em Sines, a EDP implementou uma tecnologia de instalação de placas no circuito dos fumos que atraem as cinzas e as encaminham para silos de armazenamento. Esta tecnologia que foi implementada na, agora encerrada, Central Termoelétrica de Sines, impede que as cinzas se propaguem pela atmosfera e provoquem fenómenos como as chuvas ácidas. Isto permitiu o reaproveitamento das cinzas, ao invés do depósito em aterro, e diariamente, foi possível encher 15 a 20 camiões de cinza, para a área da construção. Foram estes camiões que alimentaram a construção dos estádios de futebol em Portugal, feitos para o Euro 2004.
- No Brasil, a EDP também tem feito o reaproveitamento das cinzas e, em junho de 2019, em parceria com a Eneva, essas cinzas serviram para a pavimentação de uma estrada no Ceará, no Brasil. Estes resíduos são subprodutos da geração de energia elétrica do Complexo Termoelétrico de Pecém, no Ceará.
Percorra a nossa lista de artigos para conhecer melhor as iniciativas e os compromissos da EDP no incentivo à Economia Circular.