A Escola de Eletricistas para Mulheres é uma iniciativa da EDP Brasil, implementada no âmbito de uma estratégia mais vasta do Grupo EDP para fomentar a diversidade e a igualdade de género. O compromisso da EDP com esta estratégia foi assumido com a incorporação pelo Grupo EDP dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) na sua estratégia de crescimento, nomeadamente do ODS 5: Igualdade de Género e com o compromisso da EDP Brasil, em 2017, dos Princípios do Empoderamento Feminino estabelecidos pela ONU.
Como nasceu a Escola de Eletricistas para Mulheres?
A Escola de Eletricistas existe desde 2011, na EDP Brasil, em São Paulo, como resultado de uma associação entre a empresa e o Serviço de Aprendizagem Industrial Nacional (SENAI).
O programa é gratuito e, durante o curso, os estudantes recebem ajuda financeira. Depois de terminado o curso, obtêm um certificado e são incorporados na pool de talentos da EDP, o que lhes permite participar em processos de seleção da empresa e dos seus parceiros.
O curso tem lições práticas e teóricas sobre os princípios e leis que regem o funcionamento dos sistemas elétricos e o objetivo é que os participantes aprendam os procedimentos técnicos necessários para o planeamento, execução, avaliação e inspeção de redes, assim como para manutenção preventiva e corretiva, dentro das normas técnicas e de segurança.
"Ainda estou refletindo sobre a importância do pioneirismo da Escola de Eletricistas Exclusiva para Mulheres. Temos que fazer um bom trabalho não apenas por nós, mas pelas outras meninas que estão por vir, que dependem do nosso desempenho. Somos um espelho para as outras, uma porta que será aberta. Se essa aposta, que somos nós, der certo, novas turmas da Escola de Eletricista Exclusiva para Mulheres serão formadas e novas mulheres serão contratadas".
Luana Caroline Reis Franca - Eletricista de Rede.
Inclusão das mulheres no projeto
Apesar de não haver diferenciação entre homens e mulheres na inscrição para esta Escola, quando o curso atingiu o marco de 300 participantes, todos os formandos que tinham passado no processo de seleção eram homens. Para responder a esta realidade, a escola implementou um projeto que introduziu mudanças nos critérios de seleção, aumentou as horas de qualificação, incluiu fases de acompanhamento para mulheres e uma formação específica destinada aos eletricistas para receberem as novas colegas.
3 Escolas para Mulheres
Neste contexto, nasceu a primeira Escola de Eletricistas para Mulheres, em Mogi das Cruzes, inaugurada em agosto de 2018. Para as 16 vagas da escola, inscreveram-se 550 mulheres de diversas idades e origens e, perante estes bons resultados, foi inaugurada uma nova escola, em Taubaté (outra cidade da área de concessão da EDP Brasil). Porque esta segunda escola recebeu 600 inscrições, a EDP Brasil abriu uma terceira escola em Mogi das Cruzes.
Na primeira escola de Mogi das Cruzes, 16 mulheres viram a sua formação aprovada, em novembro de 2018. 7 destas participantes foram contratadas pela EDP. Em meados de 2019, o projeto terá já formado 40 mulheres como eletricistas.
Porque é que este projeto é importante para a EDP?
Esta iniciativa ajuda a traduzir os nossos compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5) numa ação concreta que, em simultâneo:
- promove a inclusão das mulheres no mercado laboral
- fomenta a igualdade, rompendo paradigmas de género na profissão de eletricista
- garante maior justiça social
- oferece, à empresa, a oportunidade de gerar uma vantagem competitiva para o negócio
Por tudo isto, este projeto pioneiro insere-se na cultura EDP de valorização da diversidade. A Escola de Eletricistas para Mulheres impulsiona a inclusão das mulheres num setor tradicionalmente masculino, permitindo que se multipliquem oportunidades para todos, de forma mais justa e igualitária, e oferecendo à empresa, em simultâneo, uma oportunidade de crescimento competitivo do negócio.