EDP constrói parques solares para fornecer energia limpa aos restaurantes McDonald’s no Brasil
Centrais fotovoltaicas têm 6,6 MWp de capacidade e foram instaladas nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Produção servirá exclusivamente para abastecer com energia limpa restaurantes da líder mundial de restauração de serviço rápido.
A EDP Brasil construiu três centrais fotovoltaicas com capacidade para produzir mais de 11 mil MWh/ano para fornecer energia limpa aos restaurantes McDonald’s no Brasil. Estas centrais foram instaladas no Estado de São Paulo e em Minas Gerais e têm no total uma capacidade instalada de 6,6 MWp. Ao longo dos próximos 12 anos, vão servir exclusivamente 28 restaurantes e sete quiosques do McDonald’s nestes dois estados brasileiros, onde a rede é operada pela Arcos Dorados, a marca responsável pela franchising na América Latina.
As novas centrais, juntas, vão evitar a emissão de 725 toneladas de CO2 por ano, o equivalente à plantação de cinco mil árvores. Além disso, o volume de energia gerado pelas centrais vai receber a certificação I-REC (International REC Standard), sistema global pelo que comprova que a energia que consumida por um cliente é proveniente de fontes renováveis.
Os mais de 16.200 painéis fotovoltaicos contam com tecnologia de tracking, que permite que os módulos se movam de acordo com o ângulo dos raios solares, para um maior aproveitamento da radiação solar.
Também em Portugal, a McDonald’s escolheu a EDP na sua estratégia de sustentabilidade. Para além de soluções de eficiência energética, escolheu a EDP Comercial como parceira para a mobilidade elétrica, com a instalação de mais de 150 pontos de carregamento rápido nos restaurantes de norte a sul do país, incluindo nas ilhas.
Crescimento de energia solar no Brasil
A produção solar está entre os eixos estratégicos para o crescimento da EDP no Brasil, que pretende atingir 1GWp em capacidade instalada em 2025. Com as centrais desenvolvidas para a Arcos Dorados, o portfólio de energia solar contratada ultrapassa os 244 MWp, sendo 112,6 MWp em produção distribuída e 132,3 MWp em produção centralizada.
A utilização de energia produzida por centrais solares contribui para a Arcos Dorados alcançar as metas estabelecidas na Receita do Futuro, a estratégia de atuação ESG da companhia, como a redução de 36% de emissões de gases de efeito estufa da sua operação, além de 31% das emissões de toda a sua cadeia, até 2030. Esses objetivos estão vinculados ao primeiro emitido pela empresa em abril deste ano, um movimento que reforça seus compromissos e a torna a primeira do setor a associar um instrumento financeiro com objetivos ambientais.