O acesso a eletricidade ainda não é uma realidade para 733 milhões de pessoas em todo o mundo – e, destes, estão muitos dos 31 milhões de moçambicanos, sobretudo em zonas rurais mais isoladas, que dependem sobretudo de madeira, carvão ou outro combustível fóssil para suportar as suas tarefas do dia a dia, desde cozinhar até ter iluminação em casa, numa escola ou num centro de saúde.
Os abundantes recursos solares de Moçambique podem, contudo, ser o ponto de viragem neste caminho e contribuir para o esforço de eletrificação e de acesso a energia limpa de que a população precisa.
É nesse sentido que nos temos empenhado, nos últimos anos, através da nossa área de Access to Energy (A2E), para apoiar projetos inovadores e sustentáveis em países em desenvolvimento, entre os quais Moçambique – é, aliás um dos sete países com mais projetos apoiados pelo Fundo A2E e o único com financiamentos obtidos em todas as suas quatro edições. É também onde a EDP mantém um investimento, desde 2018, na empresa SolarWorks!, uma empresa que desenvolve soluções solares adaptadas a habitações e pequeno comércio.
No final de 2022, a EDP esteve em alguns dos projetos em diferentes regiões de Moçambique apoiados pelo Fundo A2E, que envolvem intervenções ao nível da educação, agricultura, saúde, energia limpa e comunidades. Uma visita que ajudou a conhecer os desenvolvimentos, sucessos (e também dificuldades) que têm enfrentado – e, sobretudo, conhecer histórias e pessoas inspiradoras a quem um dia o sol mudou as suas vidas.
Fundo A2E em números
Em 2018, a EDP lançou o Fundo A2E para apoiar projetos de energia sustentável e limpa m países m desenvolvimento.