Em Portugal, a EDP e a MONTIS plantaram 168 carvalhos.
Na propriedade da Soalheira, em Pampilhosa da Serra, a EDP e a MONTIS uniram esforços e, com o apoio de 23 voluntários, plantaram 168 carvalhos e prepararam terrenos para facilitar a instalação e o desenvolvimento de vegetação nativa.
EDP e MONTIS unem esforços pela vegetação nativa da Pampilhosa da Serra
A EDP e a MONTIS – Associação de Conservação da Natureza, realizaram, a 25 de novembro de 2022, uma ação de valorização ecológica, com o apoio de voluntários, na propriedade da Soalheira, em Souto do Brejo.
Inserida no âmbito do protocolo de colaboração assinado entre as duas entidades, esta iniciativa visou reforçar os processos naturais para potenciar a renaturalização e aumentar a biodiversidade.
A parceria entre a EDP e a MONTIS
No final de 2020, a MONTIS - uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, sem fins lucrativos - e a EDP celebraram um protocolo de colaboração, com os seguintes objetivos, ao longo de três anos:
1. Financiar atividades de gestão, nas áreas geridas pela MONTIS, em Pampilhosa da Serra;
2. Colocar em prática um conjunto de trabalhos de caracterização e identificação de oportunidades de gestão, nas faixas de gestão de combustível da EDP, em Pampilhosa da Serra.
Esta colaboração nasceu da vontade da EDP de procurar formas alternativas de gerir as suas faixas de gestão de combustível, com soluções baseadas em processos naturais que, para além de diminuírem os custos associados, aumentassem a biodiversidade nessas zonas.
Com esta parceria, a MONTIS acedeu a financiamento direto para gestão dos seus terrenos, além de ter tido uma oportunidade para encontrar novos terrenos e novas oportunidades de gestão, que possam, futuramente, possibilitar a expansão da área gerida em Pampilhosa da Serra.
Por seu lado, a EDP teve a possibilidade de encontrar soluções de gestão mais eficientes para as suas faixas de gestão de combustíveis.
Na propriedade da Soalheira, em Pampilhosa da Serra, têm vindo a desenvolver-se esforços no sentido de gerir os processos erosivos, através de engenharia natural em linhas de escorrência, para acumulação de sedimentos e matéria orgânica. O objetivo é facilitar a instalação e o desenvolvimento de vegetação nativa nestas zonas.
Principais resultados
Das 161 horas de voluntariado, levadas a cabo por 23 voluntários, resultou:
- Corte de matos (60 metros de caminho aberto para acesso à propriedade);
- Construção de 15 estruturas de engenharia natural para acumulação de sedimentos (equivalente a 50 metros);
- Plantação de 168 carvalhos (Quercus robur).