Em Espanha, a apoiar a conservação das populações de urso pardo cantábrico.
Com o objetivo de apoiar a conservação das populações de urso pardo cantábrico e do seu habitat, a EDP associou-se à Fundación OSO de Asturias, dando seguimento a um projeto que nasceu em 2019.
Proteger as populações de urso pardo cantábrico
A EDP associou-se à Fundación OSO de Asturias (FOA), para apoiar o programa de disponibilização de informação aos visitantes de áreas naturais protegidas, onde existe uma população consolidada de ursos, que incluiu, também, o fornecimento de viaturas 100% elétricas, para garantir uma mobilidade sustentável.
A FOA é uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover atividades de conservação - e investigação científica - das populações de urso pardo cantábrico e do seu habitat.
Práticas responsáveis e apoio logístico
No âmbito do programa, foi produzida e disponibilizada informação destinada a aconselhar os visitantes sobre práticas responsáveis e comportamento cívico a adotar no ambiente natural dos ursos.
Adicionalmente, foi aproveitada a oportunidade para aferir a perceção dos visitantes sobre a conservação do urso pardo cantábrico, o turismo de observação e as atividades da FOA.
O Grupo Baldajos forneceu as viaturas necessárias, 100% elétricas, para garantir a mobilidade sustentável de quatro colaboradores, designados pela FOA, responsáveis por percorrer o Parque Natural Somiedo, o Parque Natural Las Ubiñas-La Mesa, o Monumento Natural Desfiladero de las Xanas ou a Senda del Oso, com especial atenção aos pontos com maior fluxo de visitantes.
Estes colaboradores ficaram incumbidos de responder a todas as perguntas dos visitantes e a fornecer materiais informativos - como o manual de boas práticas a adotar no caso de haver contacto com um urso.
O projeto, lançado pela FOA no verão de 2019, ganhou especial relevância em 2021, em plena pandemia, devido ao significativo aumento do número de visitantes que optaram pelo turismo de natureza. A terceira edição do programa foi lançada em março de 2022, por ocasião da Semana Santa, face ao previsível aumento de visitantes.
Este trabalho revela-se cada vez mais essencial numa comunidade cuja Rede Natural ocupa 40% da sua superfície - mais de 400.000 hectares - e recebe mais de um milhão de visitas por ano.