Em Portugal, discutindo a transição energética.
A EDP realizou, com o Jornal de Negócios, um ciclo de conferências, que contou com a participação de universidades, para debater a transição energética.
O diálogo com a Academia
A EDP, em parceria com o Jornal de Negócios, realizou em 2022, um ciclo de conferências com universidades de referência para debater o contributo das redes de distribuição de eletricidade para a transição energética. A primeira conferência teve lugar na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, dia 6 de junho de 2022.
A digitalização e a edificação de uma rede elétrica progressivamente mais inteligente tem-se assumido como um dos pilares estratégicos da resposta aos desafios e para a obtenção de benefícios provenientes da transição energética.
Nesse contexto, os projetos que a EDP, através da E-REDES, tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos têm tido um grande foco na investigação e desenvolvimento em áreas relacionadas com a evolução do sistema de distribuição de energia elétrica, quase sempre tomando como base as novas possibilidades criadas pelo aparecimento e massificação das redes inteligentes e respetivas ramificações.
Nos últimos anos, têm-se multiplicado o número de iniciativas resultantes da colaboração entre a EDP e entidades do setor científico e tecnológico. Por exemplo:
- Desenvolvimento de novas ferramentas de planeamento de rede, adaptadas às mudanças impostas pela introdução de recursos energéticos distribuídos como geração renovável ou sistemas de carregamento de veículos elétricos.
- Desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias de IoT (internet das coisas) e de analítica avançada, que permitem gerir os ativos técnicos das redes de distribuição de uma forma mais eficiente e numa perspetiva de risco controlado.
- Iniciativas que permitiram o aparecimento de novos meios de inspeção às redes de distribuição, utilizando imagens de satélite, drones ou câmaras termográficas para melhorar a inspeção das linhas aéreas ou métodos de supervisão avançada de transformadores de potência. Possibilitam a antecipação de falhas no seu funcionamento, numa perspetiva de manutenção preditiva.