Acesso à Energia - breve enquadramento
Existem mais de 685 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade no mundo, das quais 83% (569 milhões) vivem na África Subsaariana. A maior parte da eletricidade consumida naquela região não é acessível ou fiável. E, ainda, 2,1 mil milhões de pessoas não têm acesso a cozinha limpa, usualmente gerada pela combustão ineficiente de biomassa sólida – principalmente madeira ou carvão, o que provoca o aumento do desmatamento e das emissões de gases de efeito estufa, e não potencia a criação de economias e bem-estar sustentáveis.
O papel da EDP
A EDP promove o Acesso à Energia (A2E) em mercados emergentes enquanto apoia a liderança na transição energética. O Acesso à Energia reflete o compromisso constante da EDP com as comunidades locais onde opera.
O Grupo EDP lançou o programa A2E em 2009, começando com um projeto no Campo de Refugiados de Kakuma, no Quénia. Esta iniciativa, um esforço conjunto entre a EDP e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), implementou medidas de eficiência energética e soluções de energia solar para aquecimento, iluminação, purificação e bombeamento de água, melhorando significativamente a qualidade de vida de milhares de refugiados.
Desde então, os projetos A2E expandiram-se para vários países, abrangendo desenvolvimento de projetos próprios, consultoria e investimento em empresas de acesso à energia. Atualmente, a EDP foca-se nas atividades de Responsabilidade Social Corporativa através do Fundo A2E.
Ao promover o acesso à energia em regiões onde uma parte significativa da população ainda não tem acesso à eletricidade, a EDP não só fornece acesso a energia limpa e acessível, mas também possibilita impactos mais amplos, como a redução da pobreza, a melhoria da educação, da saúde, do crescimento económico e a mitigação das alterações climáticas.
Globalmente, a EDP já investiu mais de 16 milhões de euros no acesso à energia, beneficiando diretamente mais de 400.000 pessoas e indiretamente mais de 3 milhões.