Em Portugal, uma parceria com um grande passado volta-se agora para o que está para vir.
Durante 35 anos, a EDP esteve ligada às comunidades locais e aos trabalhadores de Sines. No momento do encerramento da Central de Sines passou a ser uma prioridade manter viva esta ligação. Foi com esse intuito que a EDP criou o Projeto “FAS – Futuro Ativo Sines”. Através de diversas iniciativas - entre eles o GLES ou o NAU - pretende-se contribuir para o futuro da economia local, para a geração de emprego e para o contínuo desenvolvimento da região.
A ligação da EDP a Sines
No dia 14 de abril de 2021, a Central de Sines fechou portas. Após 35 anos, tinha chegado a hora de pôr um fim às operações da central de carvão. A Central de Sines, além de ser a maior central termoelétrica portuguesa, foi também um dos principais pontos estratégicos de abastecimento de energia. O seu papel e contributo na segurança do sistema elétrico nacional é inegável. Porém, o compromisso de descarbonização e transição energética e o crescente foco na produção de energias renováveis ditaram o seu fim.
O ponto final na Central de Sines não significou um adeus da EDP à região. A ligação vai muito além do que foi a nossa atividade, estendendo-se à própria comunidade e economia local. Mas como se retribui três décadas e meia de história? Dando-se de volta e contribuindo para o futuro da população e das gerações futuras, ao investir no seu desenvolvimento.
O legado da EDP para a região
A criação do “FAS - Futuro Ativo Sines” marca o legado da EDP para Sines. O projeto pretende ser um dos motores da reconversão da economia e emprego através da criação de iniciativas ligadas à geração de novos postos de trabalho, incubação de empresas e oportunidades de formação. O “FAS - Futuro Ativo Sines” é composto por duas frentes de trabalho, organizadas com o apoio de parcerias locais. A primeira frente de trabalho foca-se num estudo prospetivo da economia local, realizado pela Universidade de Évora e pelo Instituto Superior Técnico. O objetivo é avaliar e identificar oportunidades de desenvolvimento social e económico.
Já a segunda frente de trabalho é representada pelo GLES (“Gabinete Local de Encaminhamento Social”), criado em parceria com a Câmara Municipal de Sines e com o Instituto do Emprego e Formação Profissional. O seu propósito é apoiar os trabalhadores da Central de Sines e as suas famílias no que diz respeito a novas oportunidades de emprego. Posteriormente, pretende-se que abranja a restante população da região. O GLES é também o terreno fértil para outras medidas do Projeto “Futuro Ativo Sines”, como o NAU, uma incubadora de empresas para negócios locais.