Parque eólico offshore Moray West injeta primeira eletricidade na rede
Ocean Winds, a joint venture para o setor eólico offshore criado pela EDP Renováveis e pela ENGIE, anuncia a primeira exportação de eletricidade do projeto, que está em desenvolvimento na Escócia.
Foi alcançada com sucesso a injeção da primeira potência do projeto Moray West, localizado no Moray Firth, no norte da Escócia. Esta potência da primeira série de turbinas eólicas instaladas foi exportada para o Sistema Nacional de Transmissão de Eletricidade (NETS, na sigla original).
O parque eólico offshore de 882 MW está a aproximar-se do fim da fase de construção e ficará totalmente operacional em 2025, de acordo com a data de operação comercial inicialmente prevista. Assim, o projeto Moray West, da Ocean Winds, continua a cumprir um rigoroso calendário de construção.
Após a instalação de todas as fundações, das subestações em alto mar e dos cabos necessários para exportar a eletricidade para terra, o resto dos componentes das turbinas estão atualmente a ser pré-montados no porto de Nigg, antes da instalação offshore. Na subestação em terra, estão a ser finalizados os trabalhos de construção. Os cabos de exportação estão já montados, completando a ligação elétrica entre as turbinas eólicas e o Sistema Nacional de Transmissão de Eletricidade na subestação de Blackhillock.
"O anúncio da primeira potência de Moray West, no atual contexto internacional, marca o compromisso da Ocean Winds com o sucesso da entrega, a adaptabilidade, a reatividade e a resiliência, além de realçar o enorme trabalho das nossas equipas. Com mais dois projetos em desenvolvimento no Reino Unido e com Moray East já em funcionamento, orgulhamo-nos de participar ativamente e de forma crescente na transição energética do Reino Unido. A nossa presença a longo prazo na região de Moray Firth, desenvolvendo a cadeia de fornecimento, desbloqueando oportunidades locais e gerando energia limpa através de projetos eólicos offshore de última geração, é o exemplo perfeito do que a Ocean Winds está empenhada em realizar nos seus 16 projetos em todo o mundo”, declara Bautista Rodriguez, Diretor de Operações da Ocean Winds.
Moray West, que faz parte da carteira de 6 GW de parques eólicos offshore garantidos pela Ocean Winds no Reino Unido, deverá mais de 1500 empregos a tempo inteiro no período de construção, com 70 funções operacionais a longo prazo baseadas em Buckie, Escócia.
Mais de metade do investimento e dos custos de exploração de Moray West beneficiarão a economia do Reino Unido, o que sublinha o compromisso da OW com as cadeias de abastecimento locais. Moray West está também a apoiar uma série de objetivos locais de educação e formação, incluindo a transição de mão de obra qualificada do sector do petróleo e do gás, programas de aprendizagem e estágios, bem como o patrocínio de candidaturas a doutoramentos centrados em estudos ambientais. A nova e crescente equipa operacional na cidade costeira de Buckie inclui técnicos e técnicos estagiários, assumindo a equipa a responsabilidade pelos ativos do projeto à medida que são colocados em funcionamento. Mais de metade da equipa de operações da Ocean Winds tem experiência em petróleo e gás.
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NOTAS AOS EDITORES
Parque eólico offshore de Moray West:
- O Moray Offshore Windfarm (West) Limited, conhecido como Moray West, é um projeto eólico offshore ao largo da costa da Escócia.
- Capacidade total: 882 MW, com 60 turbinas de 14,7 MW/unidade, produzindo no total energia suficiente para o equivalente a 1,3 milhões de habitações no Reino Unido.
- Tecnologia: eólica offshore, fixa no fundo, monopiles XXL
- Situação: em construção, com a primeira potência anunciada no presente comunicado de imprensa. A instalação offshore está maioritariamente concluída, sendo a instalação das restantes turbinas eólicas a principal atividade de construção que falta concluir antes de se poder exportar toda a energia, o que deverá acontecer por volta do final de 2024.
- Localização: Moray Firth, Escócia, Reino Unido
- Distância da costa: 22 km
- O projeto garantiu contratos de compra de energia corporativa (CPPAs) para uma parte significativa da sua produção e um CfD para 220,5 MW da AR4.