EDP reconhecida entre os líderes da ação climática em cimeira das Nações Unidas | edp.com

A intervenção de Miguel Stilwell d’Andrade na Climate Ambition Summit, a convite do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, no passado dia 20 de setembro, foi o ponto alto da participação da EDP na Climate Week, em Nova Iorque, um dos mais importantes encontros mundiais sobre os desafios do clima. Reconhecida como líder global na ação climática, a EDP foi a única empresa convidada a intervir numa sessão dedicada às metas para a neutralidade carbónica, regulação e credibilidade das estratégias de descarbonização e de sustentabilidade.

Na sua intervenção, o presidente executivo da EDP teve oportunidade de apresentar a evolução da EDP e os seus contributos para uma transição energética global, destacando o compromisso da EDP com a neutralidade carbónica e as principais metas estratégicas. Reforçando a ambição da EDP de acabar com a produção a carvão até 2025, de ser 100% verde até 2030 e net-zero até 2040, Miguel Stilwell d’Andrade destacou que “85% da energia produzida pela EDP já provém de fontes renováveis. Isto é mais do que apenas os 20% de há 15 anos. Portanto, estamos a avançar claramente nesse caminho, embora ainda haja muito mais a fazer”.  

Um caminho que envolve um investimento significativo de 25 mil milhões de euros nos próximos quatro anos, a larga maioria no desenvolvimento de energias renováveis, mas também a reconversão de centros de produção termoelétrica. “Nos próximos 18 meses, deixaremos completamente de usar carvão. Portugal, que é um dos 30 mercados em que estamos a operar, já não tem carvão. Deixaremos de usar gás em 2030. Portanto, seremos totalmente verdes até 2030 e temos um compromisso muito credível com a neutralidade carbónica até 2040”, assegurou, perante líderes e representantes de várias organizações mundiais.

Além disso, reforçou o facto de “a energia limpa e a energia renovável não só não terem emissões, como são hoje incrivelmente baratas. A energia solar desceu 95% em termos de custo na última década. O mesmo aconteceu com a energia eólica. As energias renováveis são perfeitamente competitivas em relação a outras fontes de energia e vemos isso todos os dias em muitos dos diferentes mercados em que estamos inseridos”.  Ainda assim, relembrou, existem ainda muitos desafios que necessitam de ser ultrapassados em conjunto, para que seja possível ampliar a escala: “grandes ligações à rede, interconexões, autorizações complexas, licenciamento, questões relacionadas com a reação por vezes negativa das comunidades locais. Tudo isto são dificuldades de execução, que estão a complicar a expansão das energias renováveis a curto prazo. Uma regulamentação clara e coerente é absolutamente fundamental”, concluiu o presidente executivo da EDP.

A sessão pode ser revista neste link das Nações Unidas.

Transição energética em destaque

Sob o mote “We can. We will.” (que se poderá traduzir por “Nós podemos. Nós vamos conseguir.”), a Climate Week contou com mais de 450 eventos e atividades em toda a cidade de Nova Iorque, nos EUA, que se tornou num ponto de encontro de inúmeros líderes empresariais, decisores políticos, ambientalistas e representantes da sociedade civil de todo o mundo.

Além da Climate Ambition Summit, a EDP participou em mais de 15 eventos na Climate Week, em Nova Iorque, que já é um dos mais importantes encontros mundiais sobre clima e que tem sido uma antecipação da agenda e dos temas-chave da COP – Conferência do Clima, que esteve ano se realiza entre novembro e dezembro, no Dubai.

Para além de Miguel Stilwell d’Andrade, a comitiva da EDP contou ainda com a presença de João Talone, presidente do Conselho Geral e de Supervisão, Vera Pinto Pereira, administradora e presidente da EDP Comercial, Sandhya Ganapathy, CEO da EDP Renováveis - América do Norte, Pedro Pires, CFO da EDP Renováveis - América do Norte, Gustavo Monteiro, CEO da EDP Renováveis NA Produção Distribuída, Miguel Viana, diretor global de Sustentabilidade e Relações com Investidores, e Madalena Callé Lucas, da equipa de Sustentabilidade do grupo, entre outros.

Entre as intervenções mais relevantes destaque para também para a de Sandhya Ganapathy perante centenas de investidores e financiadores na REFF-Wall Street, bem como numerosos stakeholders corporativos na Cimeira de Sustentabilidade da Forbes. Além disso, Gustavo Monteiro teve a oportunidade de liderar uma mesa-redonda corporativa sobre estratégias de resiliência energética, juntamente com empresas da Fortune 100 e organizações da sociedade civil na Concordia Summit. Miguel Viana apresentou também o case study da empresa na Bolsa de Valores de Nova Iorque, centrado nos planos de investimento da EDP para alcançar metas climáticas sustentáveis e com base científica. A EDP participou ainda em mesas redondas organizadas pelo Fórum Económico Mundial, World Business Council on Sustainable Development, IKEA Foundation, Google, Capgemini, Axios e Climate Resolute Council.