Contrato entre a EDP e a Navigator

EDP e Navigator instalam na Figueira da Foz maior central para autoconsumo da EDP em Portugal

Quinta-feira 06, Julho 2023
Comercialization- EDP Comercial

A The Navigator Company escolheu a EDP Comercial para a criação de um dos maiores parques solares para autoconsumo numa empresa em Portugal. A central solar de 17 MWp vai ser instalada no complexo industrial da Navigator na Figueira da Foz, uma unidade que já é das mais eficientes da Europa, fruto da concretização de um plano de investimentos em tecnologias que recorrem a fontes de energia renovável. O mais relevante destes investimentos consistiu na implementação de uma nova caldeira de biomassa, que possibilitou a substituição do uso de combustíveis fosseis por biomassa na geração de energia elétrica e vapor e de necessários ao processos de produção de pasta e papel. Inaugurada em 2020, esta caldeira permitiu, em 2022, reduzir 63% das emissões globais do complexo da Figueira da Foz face a 2018, ano base do Roteiro para a Neutralidade Carbónica da The Navigator Company. 

Os 26 mil painéis solares vão fornecer eletricidade limpa ao complexo onde está localizada a primeira fábrica integrada de pasta e papel do Grupo que produz eletricidade totalmente a partir de fontes renováveis. Este projeto irá não só potenciar um consumo de energia cada vez mais sustentável, como também contribuir para uma diminuição das necessidades energéticas da Navigator, permitindo à empresa reduzir o seu custo com energia ao longo dos próximos anos.

Quando instalado, o parque solar terá o tamanho de 17 campos de futebol e será o maior para autoconsumo da EDP em Portugal. Terá capacidade para produzir 26GWh de eletricidade por ano, a energia renovável que seria suficiente para fornecer anualmente cerca de 10.500 famílias.Para além da sua dimensão, esta central distingue-se também pelo seu carácter inovador no panorama nacional, sendo uma das primeiras a utilizar painéis solares com módulos bifaciais, uma tecnologia que permite que ambos os lados do painel retenham luz solar, aumentando até 30% a capacidade do parque. Este projeto permitirá ainda evitar mais de sete mil toneladas de CO2 anualmente.

Esta instalação reforça a parceria entre a The Navigator Company e a EDP que, em 2021, já tinham instalado na mesma localização uma primeira central com 2,6 MW. Estes investimentos aceleram o compromisso da Navigator de atingir a neutralidade carbónica dos seus complexos industriais até 2035 e consolidam a liderança da EDP enquanto parceira de energia solar das empresas

“A energia solar é uma vertente muito importante na estratégia de descarbonização da Companhia, que, em 2030, pretende que 80% da energia primária consumida seja de origem renovável. A concretização deste projeto vem reforçar o compromisso da The Navigator Company na procura de soluções para o desafio climático e para uma economia de baixo carbono, com o propósito de aumentar o seu contributo para a criação de valor sustentável", refere Nuno Santos, Administrador Executivo da Navigator.

“O momento delicado que vivemos no setor energético reforça a necessidade de acelerarmos a transição para fontes alternativas de energia, que possam ser produzidas localmente e diminuam a dependência de outros países ou parceiros. Este projeto, o maior da EDP em Portugal até à data, vai dar um contributo relevante para a descarbonização daquela indústria e zona do país. É com grande satisfação que damos este passo com uma empresa que, tal como a EDP, é hoje uma companhia multinacional, com orgulho de ter iniciado o seu percurso em Portugal”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP.

Os projetos de energia solar descentralizada – instalados nas casas de clientes ou nos edifícios dos clientes empresariais – são um dos principais eixos de crescimento da EDP para os próximos anos. Na Europa, mais de 115 mil famílias e empresas já adotaram soluções da EDP que contribuem para a descarbonização do planeta e, ao mesmo tempo, permitem reduzir a fatura com energia.

A Navigator definiu o ambicioso compromisso de antecipar em 15 anos a neutralidade carbónica dos seus complexos industriais, um objetivo para o qual alocou um investimento total de 154 milhões de euros. Desta forma, conseguirá ter, até 2035, todas as unidades fabris neutras em emissões de carbono e atingir, nessa data, uma redução de 86% das suas emissões de CO2, face a 2018, com recurso a tecnologias mais limpas. Este compromisso é o culminar de uma estratégia de gestão responsável do negócio que visa aumentar a contribuição positiva da Companhia para a criação de valor e crescimento sustentável num mundo em mudança.