A EDP, através da EDP Renováveis, foi selecionada por uma grande empresa tecnológica americana para fornecer energia limpa num acordo de compra de energia (PPA) multigeográfico. Trata-se do primeiro PPA que a EDP assina simultaneamente em vários mercados europeus.

Em virtude deste acordo, a EDPR irá fornecer energia limpa para as operações da empresa tecnológica proveniente de projetos solares na Alemanha, França e Itália. Este PPA, que vai começar em 2025 e ter uma duração de até 20 anos, compreende uma carteira fotovoltaica (PV) que inclui o projeto Ketzin na Alemanha com uma capacidade de 87 MWp (58 MWac), o projeto Venoy em França com 19 MWp (15 MWac) (ambos desenvolvidos através da Kronos Solar EDPR) e o projeto Chiaramonte em Itália, com uma capacidade instalada de 70 MWp (60 MWac). 

Em conjunto, espera-se que estes projetos produzam mais de 226 GWh anuais, energia suficiente para abastecer mais de 72 000 lares europeus e evitar mais de 128 000 toneladas anuais de emissões de CO2.

Este acordo sublinha o compromisso da EDPR em acelerar a utilização de energias limpas na Europa e entre os clientes com grandes necessidades energéticas, promovendo ao mesmo tempo a independência energética e a produção local nestes países. 

"É um privilégio para a EDP Renováveis ser escolhida novamente por uma grande tecnológica para fornecer energia limpa e acelerar a integração das energias renováveis nestes países. Cada vez mais, as empresas tecnológicas privilegiam a utilização da energia limpa para alimentar os seus centros de dados e apoiar o desenvolvimento da IA e, para a EDP, é imperativo que a transição coletiva para um consumo de energia mais limpa se produza através de associações como esta. A assinatura destes acordos multigeográficos permite-nos alcançar quase 9 GW de capacidade instalada contratada em PPA em todo o mundo, apoiando a transição energética das regiões nas quais estamos presentes." - afirma Miguel Stilwell d'Andrade, CEO da EDP. 

Ao escolher contratos de longo prazo, as empresas investem em energias renováveis durante um período prolongado, ao mesmo tempo que mitigam os riscos associados à volatilidade dos preços da energia e das mudanças regulamentares. Este movimento também reduz a pegada de carbono das atividades, em consonância com os seus compromissos de sustentabilidade. 

A EDP já assegurou mais de 70 % da capacidade estabelecida no seu Plano de Negócio em contratos a longo prazo, o que permite mais estabilidade e clareza nos investimentos tão necessárias para impulsionar a transição energética.